Pérfida cilada

Querida, por que em pérfida cilada
fizeste-me cativo da paixão,
roubaste a paz, deixaste-me a aflição,
sobre os encantos da tua emboscada.

Tua voz, como doce deslumbrada,
soa em meu peito como uma canção,
e deixa-me em triste solidão.
com tua ausência, fútil e gelada.

Por que me prendes em teu doce encanto?
Se me ofertas apenas flagelo e pranto?
Deixe-me livre desta violência!

Perfizeste, afinal, a minha sina
em teus laços, minha alma peregrina,
sofre em silêncio, em fria decadência!

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