Vá e viva.
Para ser você mesmo, basta ser você mesmo. Parece difícil, né? Mas é muito simples. Basta viver. Vá e viva. Meu terapeuta gosta de ressaltar sempre, e eu também gosto de ouvi-lo sempre quando fala a respeito disso, pois é muito importante nunca se esquecer: não devemos ficar buscando respostas, dados, pontos cegos, achismos, certezas ou filosofias para tudo que vagueia sobre a vida. Isso, de certo modo, nos prende. Ficamos presos e não conseguimos evoluir em grande parte das coisas.
Não basta criar a maior genialidade do mundo e deixá-la apenas no papel.
Ela tem de ser executada e testada.
A vida tende a ser da mesma forma, tende a ser vivida.
De que adiantaria ter criado o avião sem o sacrifício de ter que levantar voo logo em seguida?
Os dados, questionamentos, entre as demais coisas, nos garantem uma porção de medo e apenas uma porção de medo que nos impede de viver livremente.
É necessário voar, sair do ninho, voar sem medo de cair, voar sem ficar pensando em águias que podem aparecer no meio do caminho, voar sem criar hipóteses sobre o que os outros pássaros vão pensar a respeito, voar sem ficar pensando se o tempo está propício para voo...
Às vezes, resta e basta viver.
Vá e viva!
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