Loucura.
Quando os antidepressivos e os calmantes não fazem mais efeito, sei que a loucura está presente. Sinto a essência estranha do que é a morte, mas esse vazio eu conheço muito bem, é o vazio que sempre me fez refém.
A presença comumente da tristeza que trás a bagagem da incerteza. O mesmo medo vagaroso e doloroso bate na porta para dizer oi. Toda aquela agitação que corre como um tiro de aflição. Todos eles retomam e devastam e desgastam, sinto a plena e sinuosa vontade de morrer, enfim padecer.
Fico em um constante afogamento, vivendo um pesadelo, degustando a horrenda sensação de desespero. Meu coração falta sair pelo peito, quero arrancar os cabelos, correr, gritar, e espernear.
São tantas emoções e pensamentos que partem dessa loucura que começo a planejar minha sepultura. Quero dormir sobre minha lápide, quero sentir o sereno cair sobre meus ombros. Quero dar fim a essa loucura que me enclausura. E enfim ser livre.
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