Dedicatória.

Meu psiquiatra anda me falando muito sobre o simples ato ou fato, de não ligar. Me apresentou a canção mais apática que já ouvi. É simples, se faz de cantiga.

E foda-se pra lá, e foda-se pra cá, e foda-se pra todo lado, ia ia ô. 

Admito que rir muito ao receber esse vídeo. Muitos podem pensar que ele provavelmente é mais doido do que eu. Eu duvido. É um cara competente, sábio, e nunca cortou o meu tarja-preta, por enquanto. Esse não é um de meus textos melancólicos, é um agradecimento.

Já passei por três tipos de psicólogos diferentes, ainda continuo buscando. Mas psiquiatra foi único. E tem motivo pra isso. Tratamento? Posso dizer que eu era o tipo de médico-paciente. Tomava os medicamentos prescritos quando queria, testava remédios que não eram pra ser testados, pesquisava todas as composições químicas dos remédios antes de tomar.

Com muita paciência e dedicação, hoje posso dizer que saí um pouco da fossa na qual me encontrava, posso respirar um ar mais puro. Não vou dizer que a vida é bela, porque não é. Mas tudo isso gira em torno desse cara, Dr. Eduardo Chequer, muito obrigado!

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